domingo, 4 de dezembro de 2011

Never Let Go.



Aqui vai uma adivinha. Quem sou eu? Separo e uno as pessoas em simultâneo (...) Ninguém gosta de mim. 

Bem, para tornar a situação mais clara... imagina (...) um coração dividido em duas metades dispersas em dois locais distintos do globo. Cruel? Agora imagina milhões e milhões de metades separadas da mesma forma.

Sim, acertas-te. Sou a distância. Mas eu só sou assim, porque gosto de testar o Amor. Muitas pessoas têm a sorte de se poder ver, sentir e ouvir todos os dias. Mas não dão o mínimo de valor e quando dão, é sempre tarde demais. Quando decidirem deixar de ligar a pormenores secundários e olharem para o lado, apenas se vão deparar com o vazio. Depois batem com a cabeça na parede. Gritam. Choram. Negam e desesperam. Mas o que se passou, passou. Não aproveitaram e deixaram escapar como agua que jorra das mãos.. Tão longe, mas perto não é? Tão impossível... mas tão possível. Tão improvável ... e tão inevitável. Eu causo muita dor, eu sei que sim. Mas uma coisa à certa, sou eu que mantenho a chama da saudade. Enquanto essa se manter sempre acesa, então o sentimento não sumirá. A vontade de querer o que não se tem é como um grito no silêncio (...) é algo que não se consegue simplesmente ignorar. Mas depois há também o medo de esquecer (...) mas estamos a falar de algo verdadeiro certo? Então nem se põe essa condicionante. As lágrimas que faço escorrer AGORA, serão muitos sorrisos num DEPOIS.

"Casais unidos são como duas almas, dois nomes, duas pessoas (...) os separados definem-se a um só"